terça-feira, 5 de novembro de 2013

Tortura

    E esses pequenos pensamentos que me destroem, me corroem, me fazem me sentir a pior pessoa do mundo mesmo quando sei que não sou, parece algo muito doloroso dentro de minha mente que me pune por algo que nem mesmo cheguei perto de fazer, perto de errar, mas que me martiriza sempre aqui e lá!

    Não sei bem ao certo porque isso acontece, porque estou aqui escrevendo e desabando como um livro sem fim, onde escrevo apenas pequenas partes todos os dias, com a mesma garra e o mesmo medo, que me faz tremer quando algo parece caminhar um pouquinho, quase nada errado, fico assim, agitado, querendo algo mais de mim que não sei de onde tirar ou onde colocar.

    Vou assim caminhando, tentando amenizar essa dor que não sei de onde vem, se tem fim ou não, se vai embora ou se fica, se só se ameniza quando em meus breves momentos consigo dissertar com essa parte de mim que me faz ser mais e peço por gentileza que preciso de uma trégua.

Videira

O que sentes é mais que especial,
O que vives é mais, mais que magistral,
Não se sabe ao certo se é tal calor que dá vida,
Ou é a paixão que de dentro contamina.

Mas sabe ao total, ao final, que nada é banal,
Que seu sentimento é amor fatal,
Capaz de fazer flor na impureza brotar,
E ao mesmo tempo com uma videira acabar.

Tenha cuidado com o que fazes,
Tenha medo de si mesmo para não acabar nas fezes,
Pois vais destruir os amores mais sublimes,
Por vãos e vindas que são apenas morros ingrimes.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Limite...

Chega o limite da paciência,
Até o respeito se perde e a consciência,
Melhor deixar pra lá e seguir em frente,
Deixar tudo se ajeitar de repente.

E um dia você perceberá,
Que essas escolhas difíceis te fizeram perseverar,
E te tornaram essa pessoa mais forte agora,
Que encara a vida sem pular fora.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Meu pesar

Como sempre, acabo sozinho, bêbado, sem sentido, perdido de bar em bar, procurando apenas uma coisa, um sentido, que não me faça rastejar e nem sentir pena, que só me deixe ser o que quero sem problemas, sem abusos e sem mais ressentimentos. Preciso apenas de simplicidade e isso me bastaria, se não acho isso, vou direto pro chão. E sem razão, sem absolutamente nada para esclarecer, me pego falando comigo mesmo tentando dar sentido aquilo tudo, te imaginando aqui gritando comigo a cada instante de erro, preferia assim. Mas a vida nos distanciou, o que acontece agora já não me preenche, sinto esse tal vazio de tudo, não adianta eu dar um passo, se só o que vejo é abismo. Não adianta eu querer mais e além de mim, se o desejo não é recíproco... Então me divago, me completo, escrevendo palavras ao vento, sonetos ao sol e bom-dias a lua...

sábado, 27 de julho de 2013

Redescobrindo meu eu.

Andei querendo me destruir,
Andei querendo meu próprio mal,
Dai pisei em minha própria poça de consciência,
E nela me afundei tanto que encontrei a coerência.

Divaguei a nadar em um mar de buscas,
De futuras conquistas que andei almejando,
E que andava não realizando,
E vou me fortificar, nem nada e nem ninguém mais me destruirá.

Serei eu mesmo cada instante,
Sem influências e sem me deixar levar,
Fazer dos meus dias o que melhor puder esperar,
E parar de ser um passageiro no trem da vida.

Agora é hora de mudar, e tudo fazer, tudo sonhar,
Parar de ser apenas mais um, parar de me negar,
E assim o mundo sei que hei de conquistar,
Hei de poder um dia falar, mudei para melhorar e para triunfar.

Loucura que não sai da minha cabeça.

Caminhos cruzados pela sacada,
Meu olho ao seu entrelaça,
Não sei bem se é a neblina ou a fumaça,
Que torna a luz corrente pura prata,
E de repente, some na nevasca,
Te tenho e te perco a cada instante,
Mas minha busca incessante,
De te ter a meu lado nunca termina,
É um caminho árduo por entre as cortinas,
Por entre cada gesto e cada ruptura,
Por dentro de cada gosto da amargura.

<-------- --------="" chorus="">
Te quero e te desgosto,
Te amo e te adoro,
Já não sei se é mais amor,
Esse desencontro que me causa dor,
Já não sei mais nada de nós dois,
Apenas sei que nos quero, pois,
Cada verso que escrevo perde o sentido,
Sem você pra sentir e preencher meu vazio.
<-------- --------="" chorus="">

Então vou na batalha, na luta diária,
De te ter em minha vida,
Te cravar em minha alma,
Escritos tão profundos que são aparentes,
Que meu ser é seu sem mais dizer,
Sem precisar tirar e nem querer,
Me entrego a você para fazer o que bem entender,
Pode me jogar no rio da amargura,
Pode me dar vida, me dar ternura,
Aceito o que vier se contigo estiver,
Pois assim estou completo em minha agonia,
Só de te ter em cada dia.

<-------- --------="" chorus="">
Te quero e te desgosto,
Te amo e te adoro,
Já não sei se é mais amor,
Esse desencontro que me causa dor,
Já não sei mais nada de nós dois,
Apenas sei que nos quero, pois,
Cada verso que escrevo perde o sentido,
Sem você pra sentir e preencher meu vazio.
<-------- --------="" chorus="">

E agora te tendo a cada dia,
Minha vida não é como eu queria,
Sinto que posso te perder e nada mudará,
Você é apenas desejo puro, sem amar,
E nessa dualidade do meu pensar,
Não sei o que quero e o que desejar,
Um futuro pleno a seu lado não sei mais,
Um estar, um viver, talvez nada demais,
E vou te deixar ir pra sempre,
Pra aprender a lidar com meu coração,
Mostrar pra mim mesmo quem manda na situação,
Te dar um fim, te acabar, te destruir, te matar...loucura que não sair da minha cabeça.

Canto ao amor perdido

O que é repentino,
Sempre causa arrependimento,
Decisões extremas,
Que só geram desilusões supremas.

Mas sem controlar o passo em frente,
Caminho na esperança corrente,
De um dia poder ao menos controlar,
Essa vontade que me domina de te encontrar.

Porque fui deixado para trás?
Porque seu amor não tenho mais?
Não sei o sentido disso tudo,
Só sei que nada tenho sem você em meu futuro.

E com rimas vazias e coração partido,
Escrevo mais uma linha desse capítulo,
Que já dura uma imensidão,
E que parece não ter fim e nem solução.

E quando já me sinto fraquejar novamente,
Eis uma mão surgindo, uma nascente,
Que me enche de novo de esperança,
Que me faz querer tal mudança.

De te deixar pra trás e aceitar os fatos,
Que nosso amor ficou no passado,
Aquilo que senti fortemente por ti,
Passou e agora posso seguir.

E cada passo que eu dou me reencontro,
Vejo-me renovado e me amando,
Querendo crescer e meu futuro desfrutar,
Sabendo que se outro amor encontrar,
Vou novamente me dedicar,
Mas saberei superar.